Juízo acompanha a trajetória de jovens com menos de 18 anos de idade diante da lei. Meninas e meninos pobres entre o instante da prisão e o do julgamento por roubo, tráfico, homicídio.
Como a identificação de jovens infratores é vedada por lei, no filme eles são representados por jovens não-infratores que vivem em condições sociais similares. Todos os demais personagens de Juízo - juízes, promotores, defensores, agentes do DEGASE, familiares - são pessoas reais filmadas durante as audiências na II Vara da Justiça do Rio de Janeiro e durante visitas ao Instituto Padre Severino, local de reclusão dos menores infratores. As cenas finais de Juízo revelam as conseqüências de uma sociedade que recomenda "juízo" a seus filhos, mas não o prática.

As maiores lendas do surf de ondas gigantes estão no documentário mais completo e radical da história do surf. Com o humor e a agilidade da câmera de Stacy Peralta, que já entrou para a história do Skate com seu documentário Dogtown & Z-Boys, você vai ver as maiores ondas surfadas por gigantes como Greg Noll, Jeff Clark e Laird Hamilton. Riding Giants é mais que um documentário. É um tributo não só a um esporte, mas a um elevado estado de espírito e um estilo de vida.

No meio da pandemia de gripe suína, o virologista Dr. Mike Leahy usa mais de 40 anos dos arquivos da BBC para explorar a história das pandemias, doenças infecciosas causadas por bactérias, vírus e parasitas. Alicerçado no catálogo do Horizon, ele conta a extraordinária história do vírus da varíola, um dos algozes mais violentos da história, como também do êxito da vacinação em massa e da política global de luta contra a malária. Através da lente da TV, o programa acompanha o nosso progresso científico, dos primeiros passos na compreensão da AIDS ao sequenciamento da SARS e às aterradoras previsões quanto à gripe aviária (H5N1). Cada surto de pandemia nos revela algo a respeito do mundo e nosso lugar nele. Nessa jornada, o Dr. Leahy aborda a contínua batalha do ser humano com a natureza, questionando qual deles está vencendo.

Os terríveis últimos momentos de uma cidade, apanhada na armadilha mortal de um vulcão. A 24 de Agosto do ano de 79 d.C., a cidade de Pompeia conheceu o seu fim devastador, quando o poderoso Vesúvio entrou em erupção, inundando os seus habitantes com pedras, cinza e fumo.
Alguns conseguiram escapar, mas os que permaneceram foram sepultados para sempre ao cair. Combinando espetaculares reconstituições, investigações de especialistas, maravilhosos efeitos digitais, e seguindo um grupo de personagens centrais que inclui famílias inteiras, amantes, soldados e escravos, este filme recria de forma realista e cativante o que aconteceu no último dia de Pompéia.

É a mais superficial das diferenças humanas, tem apenas a profundidade da pele. No entanto, como construção ideológica, a ideia de raça impulsionou guerras, influenciou a política e definiu a economia mundial por mais de cinco séculos. O programa aborda as teorias raciais desenvolvidas na era vitoriana, a eugenia, o darwinismo social e o racismo científico, desenvolvendo a narrativa a partir da descoberta dos restos mortais encontrados no deserto da Namíbia pertencentes às primeiras vítimas do que ficaria conhecido como campo de concentração, 30 anos antes de o nazismo chegar ao poder na Alemanha.

Tais teorias levaram ao desenvolvimento da Eugenia e das políticas raciais nazistas. O documentário sustenta que os genocídios coloniais, o campo de morte da ilha de Shark, a destruição dos aborígenes tasmanianos e os 30 milhões de indianos vítimas da fome, foram apagados da história da Europa, e que a perda desta memória encoraja a crença de que a violência nazista foi uma aberração na história daquele continente. Mas que, assim como os ossos ressurgidos no deserto da Namíbia, esta história se recusa a ficar enterrada para sempre.

Série de cinco documentários sobre o Holocausto dirigidos por cinco grandes cineastas: Luis Puenzo, Pavel Chukhraj, János Szász, Vojtech Jasny e Andrzej Wajda. Produzidos por Steven Spielberg e baseados em documentos pertencentes à instituição "Survivors of the Shoah Visual History Foundation", também de Spielberg, "Rompendo o Silêncio" é um emocionante painel que retrata os horrores do Holocausto da Segunda Grande Guerra sob o ponto de vista de quem o vivenciou de perto... e sobreviveu para alertar o mundo. Apenas para os de coração forte.

Sobrinha de um piloto Kamikaze, mas nascida nos Estados Unidos, Risa Morimoto vai ao Japão investigar o que levou tantos homens a oferecer a própria vida em defesa do país. E acaba revelando ao mundo um fato que a maioria dos ocidentais desconhece: muitos pilotos suicidas da Segunda Guerra Mundial escaparam da morte e estão vivos até hoje. Foram treinados e estavam prontos para o ataque final. Mas algum imprevisto - o mau tempo, problemas de manutenção etc - impediu que eles lançassem seus aviões contra navios de guerra americanos. Neste filme, quatro kamikazes sobreviventes contam suas histórias e as de pilotos que embarcaram em missões só de ida. Um documentário que revela os segredos mais íntimos desses abnegados combatentes. E joga na fogueira da eterna polêmica: os kamikazes eram apenas patriotas ou fanáticos terroristas?

Crosby, Stills, Nash & Young foi uma das bandas mais ativistas dos anos 60. Porta-voz de sua geração contra os horrores do Vietnã, suas canções de protesto se transformaram em hinos pela liberdade. Em 2006, os quatro músicos se reuniram para uma nova turnê, tocando músicas do controverso álbum “Living the War”, de Neil Young. O cenário agora é a luta contra a Guerra do Iraque e os desmandos de George W. Bush. O documentário mostra performances ao vivo da banda e os bastidores políticos da turnê: materiais de arquivo e reportagens de televisão que revelam a tensão crescente no país.

Trata-se de um filme de Mandy Stein feito na festa de aniversário de 30 anos do LP dos Ramones, dia 12 de setembro de 2004, apenas dois dias e meio antes da morte do guitarrista. O evento aconteceu no clube Avalon, em Hollywood, e contou com performances de gente como Steve Jones (Sex Pistols), Henry Rollins, Red Hot Chili Peppers, Eddie Vedder (Pearl Jam), Pete Yorn, Brett Gurewitz (Bad Religion), Tim Armstrong (Rancid), Dickie Barrett, Mark Hoppus e ex-membros do Ramones, como C.J., Tommy e Marky. O Filme inclui show com trechos de entrevistas focado em Johnny Ramone.

Rodado como um documentário, o filme introduz o personagem de Elmyr de Hory, um pintor que vive de falsificações de quadros de famosos como Van Gogh, Picasso e muitos outros, e faz passar como se fossem os originais. Documentário do ano de 1974.

Apresenta-nos a diversas realidades do continente africano, muitas delas faladas em português e com uma trilha sonora extraordinária que realça a voz e a expressão de Siyavuya Makuzeni! De fato, ou Deus adoeceu ou não dá para aceitar, para perceber estes contrastes enormes! Mais um sinal do longo caminho que há que percorrer por esta desumana humanidade. Não é de fato um formato muito fluente nos meios de comunicação, este do documentário, mas não sendo tão divertido, com certeza será muito útil!

Assinado por James Gandolfini, vencedor de três Emmys, este documentário incide sobre os soldados feridos do Iraque e as suas memórias acerca do dia em que eles escaparam à morte. Numa guerra que deixou mais de 27 mil feridos, este documentário olha para uma nova geração de veteranos. Pela primeira vez na história da América 90% dos feridos sobreviveram aos seus ferimentos, mas uma grande parte destes homens e mulheres regressaram amputados, com traumatismos cranianos e "stress" pós traumático.

Muitos destes ferimentos impossibilitaram-nos de regressar a uma vida militar ativa. Gandolfini, que visitou as tropas no Iraque, entrevistou dez soldados que revelaram os seus pressentimentos para o futuro, as suas incapacidades e a sua devoção pela América. Os depoimentos na primeira pessoa são acompanhados por angustiantes imagens da guerra nas ruas e dos momentos em que os soldados foram atingidos.

“Justiça”, documentário de Maria Augusta Ramos, pousa a câmera onde muitos brasileiros jamais puseram os pés – num Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, acompanhando o cotidiano de alguns personagens. A câmera é utilizada como um instrumento que enxerga o teatro social, deflagrando suas estruturas de poder - aquilo que, em geral, nos é invisível.

No filme, não há entrevistas ou depoimentos, apenas o registro do que se passa diante da lente. Maria Augusta Ramos observa um universo institucional extremamente fechado e que raras vezes é tratado pelo cinema ficcional brasileiro. A cineasta vai acompanhar um pouco mais de perto uma defensora pública, um juiz/professor de direito e um réu. Primeiro, a câmera os flagra tanto no “teatro” da justiça como fora dele, em lugares como a carceragem da Polinter e em casa, na intimidade de suas famílias.

Com suas opções claras, que não pretendem ser disfarçadas por movimentações dramáticas, Maria Augusta Ramos deixa evidente que, como os documentários, a justiça está muito longe de ser isenta. Como e para quem a justiça funciona no Brasil é a questão que se apresenta em seu filme, sem respostas definitivas ou julgamentos pré-concebidos.